CÂMARA MIRIM



Participantes do Câmara Mirim apresentam suas pesquisas sobre Acessibilidade nas Escolas

 

Próxima etapa será no dia 31, quando os alunos formarão grupos de trabalho para discutir as propostas 

 

Participantes do projeto Câmara Mirim, com idade entre 13 e 14 anos, estiveram no 4º Encontro da edição deste ano, que discute “Acessibilidade nas Escolas”. A atividade aconteceu na tarde desta quarta-feira, 23, no Colégio Vianna Júnior. Participam do projeto estudantes do 8º e 9º ano de quatorze escolas de Juiz de Fora. Cabe aos alunos discutir o assunto e elaborar propostas que podem ser transformadas em projetos de lei, tramitando como um Projeto de Iniciativa Popular. 

O objetivo do encontro foi promover a integração dos participantes e apresentar a dinâmica de discussão de proposta, que será aplicada no 5º Encontro, marcado para o dia 31 de outubro. Nele, serão formados grupos de trabalho referentes aos dois subtemas:  “escola inclusiva” e “educação inclusiva”. Os alunos terão a oportunidade de sugerir modificação, junção ou até exclusão de propostas. 

No dia 6 de novembro, acontece a Plenária Municipal, onde 12 propostas serão colocadas em votação. As que forem aprovadas irão compor um documento que será encaminhado para a Comissão de Participação Popular da Casa. “Se o conteúdo da proposta for pertinente às competências do Poder Legislativo, ela vai tramitar dentro da Câmara como um projeto de Iniciativa Popular, se o conteúdo for pertinente às atribuições do Executivo, ela será encaminhada à Prefeitura, para incluir em alguma ação que já seja desenvolvida pelo município, ou até servir de base para adoção de algum outro programa”, explicou o coordenador do projeto, Sérgio Dutra. 

Durante o Encontro, foi apresentada a campanha “O que é ser diferente”. Foram exibidos vídeos elaborados pelos estudantes. Alguns contaram os problemas que as pessoas de mobilidade reduzida encontram na hora de fazer suas tarefas cotidianas no bairro onde vivem, outros mostraram experiências sensoriais que os estudantes montaram em sua escola para que os colegas sintam na pele como é ser portador de uma deficiência, seja visual, seja auditiva, ou motora. 

Também foram exibidas apresentações em slides sobre as práticas de acessibilidade nas escolas e sobre o conceito de equidade: adaptação de alguma regra no caso específico para que todos os envolvidos estejam em condições iguais. Nathan Soares e Júlia Telles, 14 anos, do Colégio Granbery, apresentaram um trabalho sobre educação inclusiva, destacando que tão importante quanto infraestrutura física, é o convívio solidário entre funcionários e colegas. “Essa é a nossa tarefa nesse projeto, olhar o diferente e propor alguma melhoria. Por menor que pareça nossa ajuda, com certeza ela vai fazer a diferença para muitas pessoas”, finalizou Júlia.

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