CÂMARA MIRIM



Estudantes do Câmara Mirim entregam propostas em atividade de encerramento do projeto

 

Edição deste ano contou com 120 alunos de 14 escolas discutindo o tema Acessibilidade para Pessoas com Deficiência nas Escolas

 

O plenário da Câmara foi palco da atividade de encerramento do projeto Câmara Mirim na última sexta-feira, 22, com a entrega feita pelos estudantes ao presidente da Comissão Permanente de Participação Popular e de Legislação Participativa, vereador Wanderson Castelar (PT). O tema discutido este ano foi Acessibilidade para Pessoas com Deficiência nas Escolas.

O vereador Wanderson Castelar (PT) explicou que o objetivo da Câmara Mirim, assim como do Parlamento Jovem, é o de envolver os jovens desde o início da sua vida escolar num processo de debate e de convivência no ambiente democrático, “e o parlamento é o que melhor simboliza isso dentre nossas instituições, num momento em que a gente precisa promover e defender a democracia", ponderou.

"É menos do que uma aprendizagem racional sobre as questões, e mais uma sensibilização.” Defendeu a professora da UFJF, Dra Christiane Jalles, que contribui para o projeto Câmara Mirim, enfatizando que foi um grande acerto a escolha do tema “Acessibilidade nas escolas” feita pelos estudantes. "A Câmara Mirim tem uma vantagem frente a outros projetos desse tipo, que é o fato de que os meninos são muito imaturos mas ao mesmo tempo são muito apaixonados, então nesse ponto ela traz essa possibilidade de sensibilização muito forte.”

Christiane Jalles explicou que o primeiro objetivo do projeto é oferecer essa vivência para as crianças. Os participantes têm idade entre 13 e 14 anos, e na edição de 2019 o projeto contou com 14 escolas, o que promoveu um intercâmbio cultural muito grande, por conta das atividades coletivas, às vezes em escolas com boa infraestrutura, às vezes em escolas bastante precárias. “O outro objetivo é que a gente consiga plantar algumas sementes para quebrar com aquilo que hoje é senso comum na sociedade brasileira, que é o fato de que a política é corrupção, de que a política é uma coisa má. Nós tentamos mostrar pra eles que a política é o caminho fora da guerra.” 

O coordenador do projeto na Câmara, o sociólogo Sérgio Dutra conta que para a edição de 2020 será retomado o modelo antigo, com a participação de 10 escolas, e também um aprofundamento na parte teórica. “Para o próximo ano iremos mesclar a discussão do tema com a formação teórica sobre política, democracia, cidadania e as instituições políticas, focando muito no papel do Legislativo”, explicou.

Este ano participaram Centro de Educação Interativa, Centro Educacional Aguiar Celeghini (CEAC), Colégio CNEC Juiz de Fora, Colégio dos Jesuítas, Colégio Metodista Granbery, Colégio Vianna Júnior, Escola Municipal Áurea Bicalho, Escola Municipal Dr. Adhemar Rezende de Andrade, Escola Municipal Dr. Paulo Japyassu, Escola Municipal Henrique José de Souza, Escola Municipal Rocha Pombo, Escola Municipal União da Betânia, Escola Municipal Vereador Marcos Freesz e Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora.

 

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